Esforce-se para impedir que a ofensa se converta em mágoa.
Silencie o sucesso infeliz em que se viu envolvido.
Acautele-se, face aos comentários que lhe tragam os
maledicentes e os levianos.
Reflita maduramente, valorizando o ensejo e retirando
proveito da lição que o alcança em forma de sofrimento.
Se você é inocente, exulte. Se é culpado tranquilize-se
diante do pagamento.
Não fique remoendo, mentalmente o acontecido. Pense na
hipótese de o seu agressor estar enfermo.
A posição da vítima é sempre melhor.
Enseje ao desafeto oportunidade para a reparação e o
retorno.
Se tudo estiver, aparentemente, contra você, fiscalizado
por uns, perseguido por outros, mantenha inalterada sua confiança em Deus, que
tudo sabe.
Desgraça verdadeira é perseguir, inquietar, comprazer-se na
dor alheia, envenenar-se com o azedume e a cólera.
Perdoando, você estará sempre em paz, podendo auferir mais tarde
as vantagens de haver sido enganado, perseguido ou ultrajado, com o espírito
livre de outros débitos, de que então se encontrará liberado.