Sejam Bem-vindos ao Blog da SEFA!

A Seara Espiritualista Falangeiros da Aruanda - SEFA - é uma Organização Religiosa de Umbanda, que traz como base doutrinária a Escola de Caboclo Mirim. Nosso objetivo é seguir os princípios fundamentais da Umbanda e seus ensinamentos na prática da caridade. Nossa Matriz fica no bairro de Piedade, e nossas filiais em Sampaio e Vila Isabel (Rio de Janeiro)

terça-feira, 29 de março de 2016

Passe e fluidoterapia na Umbanda

Como funciona a transmissão de energia das entidades para os assistentes?


Em todo trabalho espiritual ouvimos falar sempre em troca de energia, transmissão de fluidos benéficos, irradiações. O mais conhecido e difundido deles é o Passe.
       O Passe está presente em todas as sessões ou giras da SEFA e é o maior fundamento de nossa religião. Desde os tempos mais antigos, a imposição das mãos é uma das fórmulas usadas pelas pessoas para auxiliar os enfermos ou afastar deles as más influências espirituais. Em muitos trechos da Bíblia, vemos Jesus e seus discípulos imporem as mãos sobre os necessitados, rogando a Deus que os curassem. Jesus fez largo uso dessa prática e disse que, se quiséssemos, poderíamos fazer o mesmo.
       E desde aquele tempo o homem se utiliza desse recurso para aliviar, consolar, melhorar e até curar doenças físicas e espirituais. Fato sobre o qual Allan Kardec esclareceu mais.
     Nos terreiros de Umbanda em geral são aplicados os passes mistos, ou seja, o médium através da incorporação com sua entidade (Caboclo, Preto Velho, Criança, Exu, etc.) aplica o passe no indivíduo. Dessa forma a energia da entidade em sintonia com a energia do médium atuam juntas na corrente que é transmitida para o irmão ajudado. Um fator característico do passe na Umbanda é que, na maioria dos terreiros, as entidades utilizam de outros elementos magísticos que auxiliam na aplicação do passe.
        É o caso, por exemplo, de vermos alguns Caboclos que fumam charutos, Pretos Velhos com seus cachimbos, Ibejadas com doces, etc. Nada disso é à toa. A entidade não chega simplesmente para fumar o charuto, ou o cachimbo, ou apenas para beber um vinho. O fumo ou a bebida tem um elemento mágico que atua no etéreo e elimina larvas astrais que servem de parasitas espirituais no indivíduo necessitado de ajuda.
Várias são as maneiras de se praticar o passe, e se alguma entidade necessita da energia de uma erva, ou de um fumo queimado, ou ainda de uma bebida é pela vibração energética que esses elementos têm.
Isso não tira nem coloca forças sobre o trabalho de qualquer Guia ou Mentor Espiritual que venha exercer seu trabalho de caridade. É imprescindível que o médium esteja atento aos excessos. É preciso manter uma boa relação com as suas entidades, e compreender delas a necessidade de seus elementos na aplicação do passe. Cabe ao médium, nestes casos, favorecer o desligamento de formas muito ostensivas, ou pelo menos permitir que estas sejam usadas somente quando se fizer necessário.

Em nossa Casa, o trabalho do passe é executado principalmente pelos médiuns de Terreiro, que estão identificados em nosso grupo pela letra T em seus uniformes, e receberam do Caboclo Mirim a nomenclatura de Bojá-Guassú, que na língua Nheengatu-Tupi significa “súdito maior”, algo comparado a um apóstolo. Esses médiuns, quando incorporados com suas entidades, aplicam passes nos assistentes. É também de importância o trabalho do médium de Terreiro no desenvolvimento mediúnico, pois são eles que e auxiliam os médiuns iniciantes. 
O mais importante num trabalho como esse é o médium estar em absoluta sintonia com suas entidades, ter o seu preparo e sua conduta moral sempre condizentes com os trabalhos que se propuseram a fazer, e dedicar-se de coração no auxílio ao irmão necessitado.
   Quando ministrado com fé, o passe é capaz de produzir verdadeiros prodígios. Tem como objetivo o reequilíbrio do corpo físico e espiritual. Porém, o seu efeito também dependerá do receptor do passe (assistente). É necessário que o “paciente assistido” esteja em sintonia com a espiritualidade presente, permanecendo em constante concentração e prece, mantendo bons pensamentos e vibrações.

terça-feira, 22 de março de 2016

Consulta na Umbanda


Um grande “atrativo” nos trabalhos da Umbanda é o da consulta por meio da Psicofonia. A entidade do médium está incorporada não só para trazer orientações ao seu aparelho, como também fica “à disposição” dos irmãos assistentes, que se aproximam para ter uma palavra de ajuda, um auxílio, um conforto. São as chamadas consultas.

Se pararmos para fazer uma comparação com os irmãos católicos, que conversam com os seus santos de devoção através das imagens nos altares, na Umbanda o trabalho de consulta permite que o consulente esteja “frente a frente com o santo”. E o grande perigo está nesse pensamento de que o assistente está diante de um espírito poderoso, sobrenatural, que tudo sabe, tudo vê e tudo pode. E não é nada disso. 

Existem muitas pessoas que vêm perguntar aos guias sobre assuntos os mais variados: saúde, vida sentimental, vida material e até mesmo vida espiritual. Querem emprego, namorados, dinheiro, posição. Querem se livrar dos inimigos, dos aborrecimentos; querem ganhar na loteria, saber do marido ou mulher e com quem andam. Querem que os guias dêem respostas para qualquer pergunta por mais indiscreta e complicada que seja e que, além disso, resolva rapidamente as situações mais escabrosas, os problemas mais difíceis. Nada disso é sério.

Consulta na Umbanda é esclarecimento, conselho amigo e sábio dado por um guia de Luz que enxerga longe para ajudar a quem necessita, para caminhar na estrada difícil da escola da vida. 
O médium que dá consultas, quando incorporado com seus guias, assume uma grande responsabilidade para com a pessoa atendida.
O consulente tem, habitualmente, propensão para acreditar cegamente em tudo o que ouve do médium incorporado. Uma palavra leviana pode ter conseqüências gravíssimas e irremediáveis, pode levar a erros e injustiças, pode afastar o consulente do caminho da luz, pode provocar dramas.
Alguns assuntos são delicados.

Saúde por exemplo: médium não é médico, logo não tem direito de diagnosticar nem receitar remédio de farmácia.
Os Guias verificam se a doença é de origem espiritual ou material e, então, aconselham o paciente, porém, sem ter a pretensão de substituir o “casaca-branca” (médico) da Terra. É verdade que alguns guias receitam banhos de ervas ou chás. Mas para isso é preciso muito cuidado e o médium responsável deve conhecer bem as ervas receitadas para evitar possíveis aborrecimentos ou acidentes.

Em todos os casos, temos que entender que os guias, por mais esclarecidos e evoluídos que sejam, não são infalíveis nem dotados do conhecimento integral de tudo que acontece no Universo. Guia não é Deus.
O saber de cada guia é fator de sua evolução e vai depender principalmente da dedicação dos seus médiuns, em estudar, aprender e evoluir.

Os guias podem ignorar ou não ter licença para dizer certas coisas. Ora, uma Entidade de luz é disciplinada e prefere calar-se a dizer o que não deve. Os guias se limitam também aos ensinamentos pregados pela doutrina da Casa. Nenhum guia vai orientar um assistente a fazer algo que seja contrário à filosofia do terreiro no qual está trabalhando. 

Por exemplo, entidade mandar arriar obrigação nas esquinas, na mata ou na calunga (cemitério), se isso não faz parte dos ensinamentos do terreiro. É mais a vontade do médium se sobrepondo aos trabalhos da entidade e do terreiro. Isso pode trazer sérias conseqüências para o trabalho da Casa, e o médium pode (e deve) ser afastado da corrente mediúnica.

Há pedidos sobre o futuro aos quais nem sempre o guia pode responder, o futuro é aleatório e seu conhecimento não é aberto a todos. O médium deve sempre se lembrar que entidade não está no terreiro para adivinhar o futuro de ninguém. Lembremos do nosso livre-arbítrio. Por isso o médium deve estar consciente do seu trabalho. Algumas perguntas não passam de fofocas e os guias não têm tempo a perder com este gênero.

Um guia que está dando passe não precisa conversar para saber do que é que a pessoa necessita; nem precisa colocar seu médium a par dos problemas que a afligem. Ele vai ajudar no que for possível.
A utilidade da consulta vem da necessidade que as pessoas têm de contar seus problemas a um amigo discreto, compreensivo e que pode lhe dar bons conselhos, esclarecendo dúvidas, ajudando de fato, explicando, encorajando, consolando. As pessoas precisam de um ouvido atento, de um amparo afetivo. Necessitam poder se abrir sem constrangimento.


Na SEFA, o médium só está autorizado a dar consultas quando chega à função de Subchefe de Terreiro (SCT), pois entendemos que o médium de quarto grau, já está apto para o atendimento ao público nas sessões de caridade, quando há consultas com a assistência. Mesmo assim o seu trabalho deve ser sempre aprimorado com estudos e desenvolvimento mediúnico, para não estagnar o desenvolvimento com seus próprios guias e com os trabalhos da Casa. Assim como o Abaré-Mirim assume o primeiro grau de chefia, passando pela primeira consagração de abaré e prestando juramento ao Comando da Casa. Logo, ele deve buscar sempre o seu aprimoramento espiritual e de conduta com seus irmãos de corrente, e consigo mesmo, dentro e fora do terreiro. Quanto mais responsabilidade o médium ganha maior é a necessidade de vigiar a si mesmo, pois ele serve de exemplo para os demais, podendo ser esse exemplo positivo ou negativo. Por isso, devemos sempre lembrar que o estudo, o aprendizado e o desenvolvimento mediúnico são eternos.

terça-feira, 15 de março de 2016

Espíritos Socorristas: o que são?


Muitos irmãos já ouviram falar em espíritos socorristas. Mas quem são exatamente e qual a função desses espíritos?

Os espíritos socorristas são aqueles que buscam os irmãos desencarnados que já têm condições de serem levados a hospitais espirituais ou colônias de refazimento e também atuam no alívio dos irmãos desencarnados mais rebeldes, que não percebem sua presença, mas que não deixam de receber suas vibrações positivas de paz.

Em uma Sessão de Passe e Irradiação, por exemplo, há numerosos grupos espirituais que atuam no astral e no plano terrestre, dentro dos templos. Há os espíritos que organizam o trabalho utilizando o fluido dos médiuns cuidando de espíritos feridos, fazendo curativos, limpando feridas, cuidando de espíritos mentalmente enfermos, espíritos que estão confusos e outros que ainda pensam que estão encarnados e estão ligados aos bens materiais que deixaram na terra. (Na SEFA esse trabalho é notório na atuação dos médiuns de Banco).

Ao ser levado à corrente, recebendo o que chamamos de choque anímico, o espírito necessitado passa por um momento de lucidez que pode direcioná-lo para o início de uma nova etapa no mundo espiritual. Percebe a presença dos enfermeiros espirituais que os encaminham às instituições de tratamentos no plano espiritual.

De acordo com os quadros que são dados, o espírito que já foi assistido na corrente magnética e encaminhado às instituições, pode às vezes ser trazido novamente para passar pelo tratamento através da corrente, recebendo assim o fluido de ectoplasma que necessita para a sua melhora espiritual. 

terça-feira, 8 de março de 2016

Dia Internacional da Mulher

Hoje o mundo celebra o Dia Internacional da Mulher.


A data foi criada em resposta a uma tragédia onde mulheres operárias morreram queimadas em um incêndio, trancadas na fábrica onde trabalhavam. Tudo isso porque reivindicavam tratamento igualitário ao dos operários masculinos. As mulheres tinham uma carga horária maior e um salário menor em relação aos homens.

Por incrível que pareça ainda nos dias de hoje há desigualdades no tratamento homem/mulher.

Nascida numa sociedade machista, nem mesmo a Umbanda, uma religião tão agregadora, conseguiu ficar livre de alguns pré-conceitos estabelecidos. Como consequência, até os dias de hoje ainda é possível encontrar terreiros onde várias atividades são negadas às mulheres, como por exemplo:


  • Mulher não pode ser Dirigente porque menstrua;
  • Mulher não pode trabalhar menstruada;
  • Mulher não pode tocar tambor ou atabaque;
  • Mulher não pode comandar determinadas sessões no terreiro;



Embora muitos irmãos repitam essas "normas" com veemência, não há nenhum registro de alguma entidade ter imposto tais ordens, nem mesmo nenhum fundamento ou argumento que justifique essas restrições.


O mito do gênero masculino e feminino foi tão além do material, que até o trabalho espiritual é "atingido", de certa forma, pelas restrições dos homens. Por exemplo, há terreiros em que médium masculino não pode incorporar entidades femininas como Caboclas, Pretas Velhas ou Pombas-giras. Alguns chegam ao extremo absurdo de dizer que a incorporação da Pomba-Gira influencia na sexualidade do médium, fazendo com que o homem passe a ter "tendências homossexuais".


O fato é que a mulher, por se permitir mais, acaba se dedicando ao lado espiritual mais do que os homens. Alguns machões ainda preferem o ceticismo como demonstração de virilidade. Prova disso é que na maioria dos terreiros há mais médiuns mulheres do que os homens.



Da mesma forma que as mulheres foram ganhando seu espaço na sociedade, na Umbanda esse processo também teve um reflexo significativo. Hoje temos terreiros conduzidos por grandes mulheres comandantes, que além do lar, da família, do trabalho, se dedicam à caridade no terreiro. É preciso lembrar que espírito não tem sexo, e precisamos evoluir em relação à igualdade de gêneros aqui na Terra.


Na SEFA as mulheres sempre desempenharam funções de grande importância, estando em igualdade com os médiuns masculinos. Por isso, hoje, vamos homenagear as nossas meninas da SEFA: as voluntárias, cambonas e maçambas, as Iniciantes, as médiuns de Banco e Terreiro, as Abarés, as cerimonialistas, as curimbeiras, as defumadoras, as Subcomandantes... e quem sabe um dia a SEFA não tenha uma Comandante Chefe de Terreiro?


Não importa em qual função esteja. Estamos aqui para agradecer, pois todos nós viemos ao mundo através de uma mulher, e pedimos às Iabas - Orixás Femininos - que abençoem suas filhas de fé!




Feliz (todo) Dia da Mulher

CCT Cristiano Queiroz
Tupixaba da Seara Espiritualista Falangeiros da Aruanda

domingo, 6 de março de 2016

11 anos da Fraternidade Umbandista Luz de Aruanda



Ontem a Seara Espiritualista Falangeiros da Aruanda, representada pelo seu Tupixaba - CCT Cristiano Queiroz - e outros médiuns da Casa, esteve presente na Gira Festiva de comemoração dos 11 anos de fundação da Fraternidade Umbandista Luz de Aruanda.



O terreiro, situado na cidade de Barra Mansa, interior do estado do Rio de Janeiro, foi fundado pelo CCT Sérgio Navarro, que também é o autor do livro "Reflexões sobre a Escola do Caboclo Mirim" (Ed. do Conhecimento). O Comando espiritual é guiado pelo Caboclo Jaguari e pelo Preto Velho Vovô Pedro.



Numa tarde de muita energia e vibração, sete terreiros estiveram presentes louvando os orixás da Umbanda, fortalecendo as bases doutrinárias da Escola de Caboclo Mirim, confraternizando, compartilhando energia e amor. 


Mais do que uma Gira, foi uma grande reunião de uma família espiritual.






quarta-feira, 2 de março de 2016

Tuwi'xawa, Tuxaua, Tupixaba - a responsabilidade muito além do título



Muito tem se falado dentro da Escola de Caboclo Mirim sobre uma palavra – TUXÁUA.

Certa vez me deparei com um debate na rede social acerca dessa palavra, com diferentes pontos de vistas. Mas alguém sabe qual é a origem verdadeira da palavra TUXÁUA e o que ela significa?

O termo é uma variação do original em Tupi TUWI’XAWA. O vocábulo é considerado um substantivo do regionalismo brasileiro, cuja a primeira datação nos dicionários é de 1685. Por causa da grande variedade de tribos indígenas, a palavra poderia sofrer algumas alterações, sendo utilizados também os termos TUPI’XAWA, TUBIXABA, TUPIXABA, TUXAUÁ... e etc. 

Seja qual for a forma de se falar, o significado é o mesmo: Tuxáua é o Cacique em certos agrupamentos indígenas, é aquele que observa, articula,  fomenta e motiva as capacidades pessoais e coletivas de seu povo, para que vivam em harmonia com o todo. E tal liderança do Tuxaua caracteriza-se pela forma consensual como é exercida. O chefe, cacique, pajé, ou tuxaua uma das lideranças que contribui para a ordenação e a harmonização da vida cotidiana na aldeia, especialmente no que concerne às questões ligadas à subsistência. O chefe é antes de tudo um articulador das intenções do grupo e coordenador das atividades para a execução das tarefas cotidianas. Ele tem que conviver e administrar as outras instâncias de liderança que, via de regra co-existem nas aldeias. E é nesse sentido, á figura do articulador e mobilizador, que a palavra Tuxaua surge dentro da Cultura Viva.

Em resumo, cada aldeia indígena era um agrupamento familiar, liderado por um Moruwi’xawa (ou Morubixaba). A união dessas famílias formavam uma tribo, que por sua vez tinha um “Chefe-maior” Tuwi’xawa (ou Tupixaba, Tubixaba, Tuxaua).

Logo, se assumimos a Organização Social dos nossos ancestrais indígenas, muito bem planejada e posta em prática pelo nosso Mestre Mirim como um modelo para a estrutura organizacional da Escola da Vida, entendemos que cada casa independente, cada Organização Religiosa, tem o seu Tuxáua, Tupixaba ou Tubixaba. Não importa o termo, mas sim a RESPONSABILIDADE que lhe foi entregue pela egrégora daquela Casa.

Quem assume a função de comandar uma casa sabe das suas próprias dificuldades, dos sacrifícios que faz, dos momentos em que precisam abrir mão de si mesmo em função do seu terreiro. E isso independe de ser uma única casa, ou de ser uma organização com uma, doze, vinte filiais. Independe de se ter 5 ou 500 médiuns. Todos, médiuns e entidades, entregam nas mãos e na coroa do Tuxaua a responsabilidade de conduzir aquele terreiro, material e espiritualmente.

No meu ponto de vista, é preciso entender que TUXÁUA não é um título a ser ostentado na nossa Escola. Creio eu que a palavra "ostentar" não deveria nem existir dentro do dicionário Umbandista. Mas todos que carregam a responsabilidade de Tuxáua ou Tupixaba, merece muito respeito, independentemente se é do terreiro A ou B. Afinal, somos todos Umbandistas. E Umbanda é coisa séria, para gente séria.

E antes de entrarmos na discussão de quem é Tuxáua, devemos lembrar que o nosso Mestre Mirim, criador da Escola da Vida, esse SIM, deve ser sempre o nosso maior e único TUXÁUA.

Por isso deixo aqui o meu abraço fraterno a todos os Tuxauas e/ou Tupixabas, que têm essa difícil e belíssima missão de levar a bandeira da Umbanda a todos os irmãos de fé, seja pela Escola de Caboclo Mirim, ou pela doutrina que cada um seguir. Que o nosso Médium Supremo ilumine a caminhada de cada um e fortaleça o gongá de cada Casa.

Saravá!

CCT Cristiano Queiroz
Tupixaba da Seara Espiritualista Falangeiros da Aruanda

terça-feira, 1 de março de 2016

Atividades de Março

Março é um mês especial dentro da Escola, pois é quando celebramos o aniversário da 1ª incoporação do Caboclo Mirim.

O mestre que nos trouxe os ensinamentos da Escola da Vida incorporou pela primeira vez em seu médium Benjamin Figueiredo no dia 12 de Março de 1920.



Criador de uma doutrina seguida por muitos terreiros, inclusive a SEFA, o Caboclo Mirim sempre nos mostrou a Umbanda como uma Escola que nos ensina, com simplicidade, a caminharmos para a frente e para o Alto, guiados pela luz divina do Médium Supremo (Mestre Jesus).

Por isso dizia que Umbanda é coisa séria para gente séria.

Saravá o Caboclo Mirim!!!

Segue as atividades do mês de Março na Matriz (Piedade) e na Filial (Sampaio)