Sejam Bem-vindos ao Blog da SEFA!

A Seara Espiritualista Falangeiros da Aruanda - SEFA - é uma Organização Religiosa de Umbanda, que traz como base doutrinária a Escola de Caboclo Mirim. Nosso objetivo é seguir os princípios fundamentais da Umbanda e seus ensinamentos na prática da caridade. Nossa Matriz fica no bairro de Piedade, e nossas filiais em Sampaio e Vila Isabel (Rio de Janeiro)

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Xangô: o senhor do livro da Vida e da Lei


Ainda no finalzinho do mês celebramos mais uma força da Umbanda: com a passagem do dia de São Jerônimo, os nossos irmãos de fé remetem suas homenagens a Xangô.

É São Jerônimo que tem a imagem com um leão ao lado e segurando um livro com uma pena, que seria a Bíblia. Conta a História que São Jerônimo foi o primeiro tradutor da Bíblia do grego antigo e do hebraico para o latim, ajudando na sua proliferação pelo mundo. Por esse motivo, é patrono dos bibliotecários e dos tradutores, também das secretárias. Segundo os registros a respeito de São Jerônimo que tinha um temperamento muito difícil, quase selvagem, e que apenas Jesus conseguia domá-lo. Por isso, passou a parte mais rica de sua vida em Belém, junto ao berço de Cristo. Ele se correspondeu com quase todas as pessoas importantes do seu tempo e encaminhou muitas outras aos ensinamentos de Deus.

A associação de Xangô a São Jerônimo é refletida em alguns pontos cantados de Umbanda, nos quais ouvimos: “pega no seu livro e vai lendo, pega na pena vai escrevendo”, “que mata é essa que o leão não entra” ou “e lá na mata um leão bradou, saravá Iansã, saravá Xangô”.


XANGÔ - O Orixá da Justiça, como é conhecido na Umbanda e no Candomblé, é um dos que mais tem representações dos santos católicos. A ele também estariam associadas as imagens de São Jerônimo (a mais conhecida, que se trata de um ancião com um livro e um leão ao lado), e também de São José. Xangô é a força espiritual que representa a Justiça Divina. Muitas pessoas simpatizantes da Umbanda e de cultos africanos em geral depositam em Xangô a fé para a resolução de problemas de natureza jurídica, situações de humilhação ou de desentendimentos, tudo aquilo fora do alcance humano. 

O termo “Xangô” é originário do iorubá “Sàngó” (forma como é escrita pelos irmãos dos cultos mais africanistas), e o seu significado seria “Senhor dos Raios ou das Almas”. Nesses cultos Xangô ainda é personificado como um rei forte e severo que traz em suas mãos dois machados cruzados que cortam para os dois lados, simbolizando imparcialidade nas decisões. Inclusive, benevolência, severidade, rigidez, entre outras qualidades humanas são atribuídas a Xangô. A esse orixá também estão associados elementos como a balança, o machado e os trovões, sendo as montanhas, pedreiras e terrenos rochosos o seu sítio energético natural na Terra. A balança é a Justiça Divina que a força espiritual de Xangô representa. Porém, o seu símbolo principal é o machado de duas faces, significando a Lei Maior de Deus, a causa e o efeito. Quem pede justiça a Xangô pode não ter o resultado desejado, pois o seu campo de atuação vai além da pequena justiça dos homens. Xangô representa o poder equilibrador de Oxalá, inabalável e rígido como uma pedreira.

Dentro do culto  da Umbanda, de uma maneira geral, os Orixás não incorporam. Não se incorpora o fogo de Xangô, os ventos de Iansã, as águas doces de Oxum, etc. Logo, o que se vê dentro dos terreiros são o que chamamos de Falangeiros dos Orixás, espíritos de grande força espiritual que trabalham utilizando a energia de um determinado Orixá. À força da irradiação de Xangô estão ligadas outras diversas ordens, que s ã o as falanges do Orixá. Dessa forma, temos: Xangô Aganju, Xangô Agodô, Xangô Kaô, Xangô Alafim, dentre outras falanges com as quais os espíritos se afinizam para atuarem no terreiro sob a irradiação do Orixá. Na Seara Espiritualista Falangeiros da Aruanda (SEFA), a linha de Xangô está representada no ponto da Casa, que traz as sete linhas vibracionais da Umbanda, simbolizado pela estrela amarela. Na Linha de Xangô, São João Batista está associado à irradiação de Xangô Kaô, a qual também está ligada a falange do Povo do Oriente, grandes espíritos curadores e de sabedoria milenar. 

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Santos Gêmeos padroeiros das Crianças da Umbanda


A Umbanda é uma religião genuinamente brasileira, que une fundamentos e tradições indígenas, com os cultos aos orixás africanos e também aos santos da igreja trazidos pelos europeus, ainda na formação da matriz da nossa população. Como resultado, vemos celebrações que são feitas nas igrejas católicas coincidindo com festas nos terreiros de Umbanda. Como hoje, dia em que comemoramos dois santos muito populares no Brasil, não só na Igreja Católica como também na Umbanda: São Cosme e São Damião, os santos gêmeos.


Segundo a história dos nossos irmãos católicos, Cosme e Damião teriam vivido na Síria, por volta do século III. Estudaram e praticaram a Medicina, sem cobrar nada pelos seus trabalhos. Alguns relatos comprovariam que os gêmeos realizavam transplantes de órgãos e implantes de membros em amputados. Suas curas foram vistas pelo imperador Diocleciano como ato de feitiçaria e bruxaria. Os gêmeos acabaram sendo decapitados. 

Após o martírio os dois seriam vistos em materializações, operando crianças. Por isso que Cosme e  Damião são considerados padroeiros dos farmacêuticos, médicos (em especial os cirurgiões) e protetores das crianças.

Igbejis
Na Umbanda São Cosme e São Damião tornaram-se padroeiros da falange das chamadas Ibejadas. O termo “Ibejadas” vem de "Ibejis", variação do termo yorubá “Igbeji” que quer dizer gêmeos. Por isso fazemos a ligação das Ibejadas a São Cosme e São Damião, santos gêmeos do catolicismo. As Ibejadas são espíritos que utilizam a representação fluídica de uma criança para trabalhar no terreiro de Umbanda. Seus nomes, em geral, estão sempre no diminutivo e ligado a um elemento da natureza, que representa a força de trabalho daquele espírito (Por exemplo, Pedrinho da Praia, Andrezinho das Nuvens, Juquinha da Cachoeira, Joaninha da Mata, etc).

Apesar do dia de São Cosme e São Damião ser oficialmente no dia 26 de setembro pelo calendário católico, no Brasil a festa em louvação aos santos gêmeos ganha mais força no dia 27. Isso porque vários terreiros de Umbanda festejam o dia das Ibejadas, fazendo a tradicional distribuição de doces. 

Ninguém sabe ao certo onde, nem como teria surgido essa tradição de dar doces para as crianças no dia de Cosme e Damião. Mas é uma prática ainda muito comum e popular, principalmente no Rio de Janeiro. Em algumas regiões do país, e principalmente nos barracões de candomblé, são preparados os carurus, comida típica afrobrasileira, para serem ofertados aos “erês” (termo em iorubá que quer dizer “crianças”). 

Outra curiosidade é que na imagem original católica só aparecem os dois santos, enquanto que na imagem utilizada pelos irmãos umbandistas aparece uma criancinha entre os dois santos, vestida como eles. Essa criança é chamada de Doum (mais uma variação do termo em iorubá "Idowu"), que personifica as crianças de até sete anos de idade, sendo Doum o protetor dos pequenos nessa faixa etária.  


Preconceito - Porém, a intolerância religiosa pregada por alguns seguimentos neopentecostais vem ameaçando essa tradição popular. Num blog chamado “Arsenal do Crente”, o autor da página acusa os Umbandistas de “idolatria”, e afirma que a distribuição de doces estaria “cultuando a demônios que lançam sementes das trevas e de morte na vida de milhões de pessoas”. Outro site, da Comunidade Evangélica Academia da Fé, publica uma matéria sobre Cosme e Damião que “o ato de dar doces é uma ação poderosa do diabo em fisgar o coração das nossas crianças”, afirmando que nas guloseimas estariam contidas milhares de maldições. 

“Infelizmente essa perseguição das igrejas neopetencostais é uma dura e cruel realidade”, lamenta o CCT Cristiano Queiroz. “A disseminação da ignorância e da exploração da fé está distruindo não apenas um ato religioso, mas uma tradição cultural”, completou o Tupixaba da SEFA.

No último sábado, dia 24, a SEFA abriu o período de festividades em homenagem à São Cosme, Damião e Doum e também à todas as Ibejadas.

A Gira Festiva das Ibejadas, realizada na Matriz em Piedade, foi aberta pelo Caboclo Sete Estrelas e pela corrente de Caboclos da Casa. Em seguida o terreiro foi aberto para as Ibejadas, que sob a tutela do Caboclo Araribóia (CCT Paulo Henrique Brazão) e mais dois Caboclos de Abarés da casa, firmaram uma alegre e fortalecida corrente, conduzida pelo Pedrinho da Praia e Andrezinho das Nuvens (guias do CCT Cristiano Queiroz).


Amanhã, dia em que todos os irmãos umbandistas comemoram o dia de São Cosme e São Damião, a Gira Festiva das Ibejadas será na filial de Vila Isabel, com início às 20 horas.


E terminando a semana com a alegria das Ibejadas, no sábado, dia 1º de Outubro será a vez da filial de Sampaio fazer a sua festa com as Crianças do Astral, na Gira Mensal da SEFA Sampaio, com a Festa das Ibejadas, a partir das 15h.


Acompanhe nosso calendário, ou informe-se pelo telefone (21) 99266-3786 (mande também um recado pelo WhatsApp).

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Doces de Cosme e Damião: a força de uma tradição

Foto: Paulo Jacob/Jornal Extra

Quando se fala no mês de setembro os olhos de muitos filhos de umbanda parecem brilhar de alegria, principalmente as crianças. E não é para menos. Neste mês comemora-se o dia de São Cosme e São Damião, que na Umbanda são representados pela falange dos Ibejis, a linha das chamadas Ibejadas.

Umbanda - Apesar do dia de São Cosme e São Damião ser oficialmente comemorado pelos católicos no dia 26, a festa em louvação aos santos gêmeos ganha mais força no dia 27, por causa das tradicionais distribuições de doces, realizadas pelos nossos irmãos umbandistas.

Ninguém sabe ao certo onde, nem como teria surgido essa tradição de dar doces para as crianças no dia de Cosme e Damião. Mas esse gesto de muitos devotos já se tornou parte da cultura de muitas regiões onde a prática é adotada.

Distribuição de doces na SEFA Sampaio - Arquivo 2014

“Isso prova a importância da Umbanda, não somente no aspecto religioso, mas também na formação da identidade cultural do nosso povo.”, afirma o Tupixaba da SEFA – CCT Cristiano Queiroz.

Em outras partes do país, principalmente no nordeste, há também distribuição de caruru, comida típica, que na prática do candomblé é oferecida aos erês (termo Iorubá que quer dizer crianças).

O termo “Ibejadas” vem de Ibejis, variação do termo yorubá “Igbeji” que quer dizer gêmeos. Por isso a ligação pelo sincretismo a São Cosme e São Damião. Há também outros dois santos gêmeos que também são ligados aos Ibejis – São Crispim e São Crispiniano – cujas celebrações são feitas no mês que vem. Outra particularidade da Umbanda é que nos terreiros a imagem de Cosme e Damião ganha um “irmãozinho”. É Doúm, uma variação do termo yorubá “Idowu” que se refere às crianças de até sete anos de idade.


Infelizmente, a intolerância pregada por muitos seguimentos neopentecostais e também parte da própria Igreja Católica contra a distribuição dos doces de Cosme e Damião, associando a brincadeira das crianças com adoração a demônios, vem acabando com esta manifestação religiosa e cultural.

A SEFA realizará a Festa das Ibejadas no dia 24 de Setembro, sábado, a partir das 15 horas, na nossa Matriz em Piedade.
Rua Manuel Vitorino 420 - Piedade, RJ.


Já no dia 27, terça-feira, será realizada a Festa das Ibejadas da filial de Vila Isabel, a partir das 20h.
Rua Luís Barbosa 58 sobrado - Vila Isabel, RJ


E na SEFA Sampaio a festa das crianças será no sábado seguinte, dia 1º de Outubro, durante a Gira Mensal da filial, a partir das 15h.
Rua Paim Pamplona 240 - Sampaio, RJ.


quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Os perigos do médium que se afasta da corrente

Fora da caridade não há salvação.



Mas é preciso entender o que é caridade. Na última sessão que tivemos na nossa Matriz, o Caboclo Sete Estrelas nos disse: “caridade não é você dar o que sobra, mas compartilhar o que tem. Quando você dá o que sobra, você está dando um fim para aquilo não lhe faz falta.”

Outro ponto que o Caboclo frisou é na questão do tempo dedicado à caridade. “Há filhos que se dispõem do seu tempo para estarem no terreiro praticando a caridade. Outros filhos só vem ao terreiro se não tiver nada programado.” Nesse caso, segundo o Caboclo, não está dedicando seu tempo à caridade, está preenchendo aquele último espaço de tempo que sobrou com alguma coisa. Do tipo “vou ali no terreiro sarava um pouquinho, já que não surgiu nada para fazer.”

E é uma triste verdade. O médium de Umbanda é muito mal acostumado a não comparecer no terreiro. Ou só lembrar quando as coisas apertam.
Caboclo Mirim sempre nos alerta que, quando ingressamos em um trabalho espiritual num terreiro, passamos por três estágios.

O primeiro estágio é o da empolgação. O médium vê o terreiro todo bonito, vários irmãos trabalhando com seus Caboclos, Pretos Velhos, Ibejadas, todos girando no terreiro... Pede logo para entrar, veste o branco e vai todo alegre. Muitos achando que tudo será um mar de rosas, que todos os problemas serão resolvidos, agora que ele é “oficialmente do santo”.
Já houve médium que com um mês de Casa chegou para mim e disse: “Quero ser um CCT que nem você.” Eu disse de volta: “Não peça isso! Mas se essa for sua missão, peça que seus guias te preparem, te deem paciência, sabedoria, disciplina e, principalmente... perseverança.”
Infelizmente médiuns assim, na mesma empolgação que se vêm tão rápido se vão, porque não buscam preparo para a segunda fase do trabalho mediúnico.

O segundo estágio é do desânimo. O médium começa a ver que precisa se comprometer com a Casa, que precisa se doar, precisa estudar a doutrina, precisa compartilhar as tarefas com seus irmãos, precisa entender as reais necessidades do terreiro naquele trabalho específico para melhor atende-las. A partir daí, os seus problemas começam a falar mais alto: financeiros, familiares, trabalho, tempo, tempo, tempo...
E qualquer desculpa vira uma bengala para o médium não estar presente: calor, frio, chuva, trânsito, trabalho, dor de cabeça, dor de garganta, dor de barriga, dor no pé, briga com pai, briga com mãe, briga com marido, briga no trânsito... Enfim, o médium vai ficando tão acostumado a faltar o terreiro, que ele vê isso como algo normal, num perigoso ciclo de auto boicote ao seu próprio trabalho mediúnico.
Uma coisa é certa. Para um bom desenvolvimento espiritual, precisamos de duas coisas: estudo teórico e atividade prática. E isso só se faz dentro do terreiro. O médium que permanece muito tempo afastado do terreiro, por mais que sinta falta, vai se permitindo ficar nessa condição. Em resumo, ele fica de fora, vai ficando cada vez mais de fora, e quando se vê ele já está fora. Alguns chegam a ser injustos, dizendo que não foi acolhido pelo dirigente, ou ainda que a Casa lhe “virou as costas”.
E aí, o médium cai nos perigos do ego ferido, passa a dar ouvidos a pessoas tão desorientadas quanto eles, alimentando uma revolta sem causa alguma. Há ainda aqueles que caem no perigoso jogo do afastamento pela entidade, alegando que sua entidade o tirou de lá. Esse pode estar dando ouvidos a espíritos mistificadores, e por estar tão afastado da sintonia da corrente mediúnica e cego pelos seus próprios sentimentos pequenos, não consegue distinguir o que é da sua entidade e o que não é da sua entidade. Muitos acabam se revoltando até com a própria Umbanda.

Ora, meus irmãos. Não dá para acolher quem não comparece. Uma coisa é certa: TODOS NÓS TEMOS PROBLEMAS. O que vai definir a gravidade do seu problema é o tamanho da gravidade que você dá para ele. Vejam o exemplo dos atletas paralímpicos. Pessoas que superam reais dificuldades, muitas vezes com acessos restritos num mundo em que ser diferente ainda não é normal.

E quando o médium tem a consciência de que ele é o único capaz de superar suas próprias provações, seguindo adiante ele passa para o terceiro estágio, que é o da confirmação. É quando ele tem a consciência de que na Espiritualidade nada é imposto. Tudo tem o peso do livre arbítrio. Então se ele escolheu praticar a caridade e desenvolver sua mediunidade num templo religioso, deve se dedicar a essa missão. Para receber é preciso se doar. Na vida, nada vem se não for por merecimento.
Mas quando estamos cientes de que a caminhada, apesar de difícil, é prazerosa e muito nos ensina, damos um grande passo em nosso desenvolvimento espiritual. E recebemos muitas graças da Providência Divina. Você pode até não enxergar isso agora. Mas com certeza o tempo lhe dirá e lhe mostrará pela sua obra o caminho que você trilhou.

E se, mesmo após o terceiro estágio, você sentir alguma recaída (afinal, somos humanos), procure o seu dirigente (aqui na SEFA procure o seu Morubixaba ou o Tupixaba), peça ajuda, um conselho, uma palavra. Tenho certeza de que ele buscará, junto com você, ajudar a vencer as dificuldades. Mas lembre-se também que seu dirigente também é um ser humano, também tem os seus problemas e também precisa ser ajudado.

Para finalizar ressalto sempre as palavras de Pai Anastácio: “O Terreiro é o abrigo onde o filho de fé encontra proteção no meio das tempestades da vida”.

Vamos refletir sobre o queremos de nós mesmos dentro da nossa religião. Pois assim como esperamos algo da Espiritualidade, a Espiritualidade igualmente espera algo de nós.

Meu saravá fraterno.

CCT Cristiano Queiroz
Tupixaba da SEFA

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Atividades de Setembro

Na nossa Escola Doutrinária, Setembro é o mês de irradiação de Xangô.

Na Umbanda é também um mês especial, pois comemora-se o dia das Ibejadas, 27 de Setembro.

A SEFA fará Giras Festivas em homenagem às Crianças do Astral nas três casas: 

Matriz - Piedade: Dia 24 (sábado)
Vila Isabel: Dia 27

Sampaio: Dia 1º de Outubro

Acompanhe o calendário de Setembro: