Sejam Bem-vindos ao Blog da SEFA!

A Seara Espiritualista Falangeiros da Aruanda - SEFA - é uma Organização Religiosa de Umbanda, que traz como base doutrinária a Escola de Caboclo Mirim. Nosso objetivo é seguir os princípios fundamentais da Umbanda e seus ensinamentos na prática da caridade. Nossa Matriz fica no bairro de Piedade, e nossas filiais em Sampaio e Vila Isabel (Rio de Janeiro)

domingo, 1 de novembro de 2015

Atividades de Novembro

Em Novembro a SEFA fará uma corrente especial para os irmãos desencarnados, nas Sessões de Passe e Irradiação do dia 02 (SEFA Sampaio) e do dia 04 (SEFA Matriz).

Fiquem atentos ao calendário de Atividades deste mês:


FEIJOADA FRATERNA - No dia 15 de Novembro - Dia Nacional da Umbanda - a SEFA realiza a 3ª Feijoada Fraterna. O evento beneficente é para ajudar as obras de manutenção do terreiro e o investimento na compra de um imóvel para a nossa sede própria.

Venha participar e ajudar nossa Casa.


domingo, 4 de outubro de 2015

Salve São Francisco de Assis

Hoje é o dia de São Francisco de Assis.

Pelo seu exemplo de missionário. Pela lição de amor que ele nos passou, deixo aqui a prece de São Francisco, com alguns comentários para reflexão. E também um registro da visita que fizemos à Toca de Assis, um lugar de paz e muita harmonia espiritual.

Senhor, fazei-me instrumento de vossa PAZ.
(Que eu busque sempre a minha paz interior, para que possa transmitir paz ao próximo)

Onde houver ódio, que eu leve o amor
(Pois o amor, lição maior do nosso Mestre Jesus, é máquina motriz de nossa missão na Terra)

Onde houver ofensa, que eu leve o perdão
(Reconhecendo que eu também sou passível de erros, posso compreender as faltas dos meus irmãos e perdoá-las)

Onde houver discórdia que eu leve a união
(Levando sempre as palavras de paz e harmonia, e evitando intrigas e falatórios)

Onde houver dúvida que eu leve a fé
(Pois a fé nos une ao Astral, à Espiritualidade, e nos aproxima de nosso Pai Maior. Pratiquemos sempre a boa fé, levando o esclarecimento a todos que necessitarem)

Onde houver erro que eu leve a verdade
(Não que sejamos donos da verdade, mas que toda a caridade que venhamos praticar, que seja verdadeira, desinteressada e feita com amor)

Onde houver desespero que eu leve a esperança
(Seja num abraço, num sorriso, num gesto ou numa pequena palavra. Que a simplicidade de nossos atos seja o alento para cada alma inquieta)

Onde houver tristeza que eu leve a alegria
(E que essa alegria esteja sempre no servir o próximo, que possamos compartilhar vibrações de alto padrão, fortalecendo sempre a nossa corrente)

Onde houver trevas que eu leve a luz
(A luz que reflete em todos os lugares da Terra e do Astral. A luz que vem de Aruanda, com a permissão de nosso Pai Oxalá)

Oh, Mestre, fazei com que eu procure mais
(E que eu me esforce para tal)

Consolar que ser consolado
(E sem esperar recompensa)

Compreender que ser compreendido
(E sem esperar reconhecimento)

Amar que ser amado
(De forma desisnteressada)

Pois é dando que se recebe
(Quando também temos o merecimento)

É perdoando que se é perdoado
(Quando o fazemos de coração)

E é morrendo que se vive para a vida eterna
(Pois da Pátria Espiritual viemos, e a ela retornaremos)


SALVE SÃO FRANCISCO DE ASSIS!
PAZ E BEM A TODOS!

CCT Cristiano Queiroz
Tupixaba da SEFA

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Atividades de Outubro

No mês de Outubro, a alegria das crianças continua com a Gira Festiva das Ibejadas da SEFA Sampaio e também com a Gira de Crispim e Crispiniano na Matriz.

Acompanhe o calendário de Atividades do mês de Outubro.

ATENÇÃO!!! Algumas Gira tiveram datas alteradas. Confira e programe-se.
Informações: (21) 99266-3786 (Também pelo WhatsApp)


domingo, 27 de setembro de 2015

Salve Cosme, Damião... e Doum!


Hoje na Umbanda comemora-se o dia de São Cosme e São Damião, que são representados pela falange dos Ibejis, a linha das chamadas Ibejadas.
Segundo a história dos nossos irmãos católicos, Cosme e Damião teriam vivido na Síria, por volta do século III. Estudaram e praticaram a Medicina, sem cobrar nada pelos seus trabalhos. Alguns relatos comprovariam que os gêmeos realizavam transplantes de órgãos e implantes de membros em amputados.
Suas curas foram vistas pelo imperador Diocleciano como ato de feitiçaria e bruxaria. Os gêmeos acabaram sendo decapitados. Após o martírio os dois seriam vistos em materializações, operando crianças.
Por isso que Cosme e Damião são considerados padroeiros dos farmacêuticos, médicos (em especial os cirurgiões) e protetores das crianças.

Umbanda - Apesar do dia de São Cosme e São Damião ser oficialmente comemorado pelos católicos no dia 26, a festa em louvação aos santos gêmeos ganha mais força no dia 27, por causa das tradicionais distribuições de doces, realizadas pelos nossos irmãos umbandistas, principalmente na região centro-sul do Brasil (em outras regiões os irmãos de fé distribuem o caruru, comida típica africana).
Ninguém sabe ao certo onde, nem como teria surgido essa tradição de dar doces para as crianças no dia de Cosme e Damião. Mas esse gesto de muitos devotos já se tornou parte da cultura de muitas regiões onde a prática é adotada. Isso prova a importância da Umbanda, não somente no aspecto religioso, mas também na formação da identidade cultural do nosso povo.
Outra curiosa diferença entre os cultos a Cosme e Damião na Umbanda e no Catolicismo é em relação à imagem dos santos. Enquanto nas igrejas católicas as imagens têm apenas os dois santos, nos terreiros umbandistas é comum se ver entre os gêmeos a presença de uma criança vestida como eles - trata-se de Doúm, que representa as crianças nascidas até os sete anos de idade.
O termo “Ibejadas” vem de Ibejis, variação do termo yorubá “Igbeji” que quer dizer gêmeos. Por isso a ligação pelo sincrestismo a São Cosme e São Damião.

SALVE SÃO COSME E SÃO DAMIÃO!
SALVE AS IBEJADAS!

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Trabalho em equipe


Quem nunca parou na vida para observar o trabalho das formigas?

Certo dia me deparei com uma trilha dessas curiosas trabalhadoras em seu serviço de carregar alimentos para suprir o formigueiro. Fiquei impressionado com a força desses pequenos seres e com a persistência delas na realização de suas tarefas.

Era um pequeno grupo, que tentava carregar uma folhinha. Como não conseguiam executar o seu serviço com perfeição, elas mudavam de posição, aguardavam chegar outras companheiras do seu grupo, retomavam a tarefa até conseguir mover a tal folha a caminho de sua colônia.

E tudo dentro de um formigueiro funciona bem, pois existe total organização, sendo as tarefas muito bem divididas entre as formigas, comandadas pela formiga “rainha”, responsável pelo crescimento e reprodução da colônia. Num formigueiro existem também as sentinelas, responsáveis pela segurança da colônia; as operárias, que fazem os túneis do formigueiro e buscam alimentos; e as enfermeiras, que cuidam das larvas.

As formigas têm, em média, um centímetro de comprimento. Apesar do pequeno tamanho, elas têm uma força tamanha e uma grande consciência da função de cada uma na organização do seu formigueiro.

Por que nós, filhos de fé, não conseguimos às vezes ser assim? Por que estamos sempre reclamando de nossos problemas, ao invés de nos esforçarmos para superá-los? Por que nós queremos sempre jogar a responsabilidade do terreiro somente para o comando, ao invés de nos tornarmos realmente elos fortalecidos dessa corrente? Por que não fazemos como as formigas, que pediam ajuda para suas semelhantes na difícil missão de carregar sua folhinha?

Se pararmos para analisar, comparando o nosso mundo com o mundo espiritual, somos como pequenas formigas em nossa colônia terrestre, diante da imensidão espiritual que nossos olhos não podem alcançar.

O nosso terreiro é como um formigueiro, onde temos os operários (médiuns), que trabalham no transporte dos fluidos benéficos, que abrem novos túneis para a espiritualidade, cada um dentro de sua função, seguindo as determinações do comando. E para manter a nossa colônia (terreiro) funcionando, todos nós temos que cooperar: na manutenção, na limpeza, na organização, no crescimento da Casa.

Aos pouquinhos, no passinho de uma formiguinha, vamos crescendo e vamos fazendo nossa Casa crescer. Sigamos o exemplo desses pequenos seres, que trabalham constante e incansavelmente para o bem estar de sua colônia.


CCT Cristiano Queiroz
Tupixada da Seara Espiritualista Falangeiros da Aruanda
Texto publicado originalmente em Junho/2008, no Jornal Nossa Seara - edição nº 6

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Atividades de Setembro

Setembro é um mês muito especial para a Umbanda.

É o mês de Xangô e mês das Ibejadas.

Confiram as atividades da Matriz e da Filial para este mês, com a alegria das Crianças e com a justiça de Xangô!


Informações: (21) 99266-3786 (Também pelo whatsapp)

Visite o nosso site www.falangeirosdaaruanda.org.br 


segunda-feira, 24 de agosto de 2015

CAMPANHA PARA AJUDAR A MATRIZ

PREJUÍZOS DO FURTO NA MATRIZ
PREJUÍZOS DO FURTO NA MATRIZ

Queridos irmãos.

Tivemos a triste notícia de que nossa Matriz foi invadida e saqueada na madrugada de sábado para domingo (23/08).
Levaram nossa estufa da cantina e nossa caixa de som do salão do terreiro.

Temos agora duas preocupações:
1 - Repor o material roubado;
2 - Aumentar a segurança da Matriz. (Os ladrões entraram provavelmente pelo acesso do terraço)

Fizemos um orçamento prévio de urgência, que ficou no total de R$ 2.029,00 (Dois mil e vinte e nove reais).

Já estamos contando com a ajuda de alguns amigos e irmãos de fé, para que possamos repor esse material até a nossa próxima sessão, que será na quarta-feira, dia 26/08.

Aqueles que puderem doar qualquer valor para ajudar nosso terreiro, pode fazer o depósito direto na conta da SEFA

ITAU
AG. 0416
C/C 04987-2
SEARA ESPIRITUALISTA FALANGEIROS DA ARUANDA
CNPJ 13.181.237/0001-68

Vamos nos manter unidos para seguir com nosso trabalho, prestando a caridade sempre!

Obrigado. Meu saravá fraterno.

CCT Cristiano Queiroz
Tupixaba da Seara Espiritualista Falangeiros da Aruanda

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

1º Aniversário da SEFA Sampaio


Ontem, a Seara Espiritualista Falangeiros da Aruanda comemorou o primeiro aniversário da sua 1ª filial - SAMPAIO.


Foi uma Gira Festiva de muita alegria, energia e vibração, comandada pelo Caboclo Arariboia, através do CCT Paulo Henrique Brazão, Morubixaba da filial. E também com a presença e força do Caboclo Sete Estrelas, através do CCT Cristiano Queiroz, Tupixaba da nossa Seara.


A SEFA recebeu a visita dos amigos CCT Sergio Navarro (Caboclo Jaguari / Vovô Pedro), da Fraternidade Umbandista Luz de Aruanda; e também do dirigente Roberto Mirim (Caboclo Toco de Pau / Vovó Cambinda), da Casa de Caridade de Umbanda.


A Matriz da SEFA também se fez presente, unindo toda a família SEFA para celebrar mais essa conquista da Casa.


Saravá Oxossi! Saravá o Caboclo Sete Estrelas!
Saravá o Caboclo Arariboia!


domingo, 19 de julho de 2015

Por isso somos Falangeiros da Aruanda

Hoje é dia de recordar a seção de Julho do ano passado, no Jornal NOSSA SEARA.

INGRID MAIA


“Cheguei na SEFA através do Julio, a muito tempo conversávamos sobre ir em um centro de Umbanda, ele queria conhecer uma casa e recebeu o convite de uma médium e eu fui para acompanha-lo. Lembro que foi na quarta-feira e era uma sessão de mesa de umbanda e depois desse dia passei a ir a todas as giras.

Nesses dois anos e meio de Casa foram tantos momentos marcantes, mas acho que minha iniciação foi muito especial. Foi o momento que me senti parte da grande família SEFA e senti que a partir daquele momento eu tinha que honrar minhas atitudes como médium por mim e pelos meus irmãos de corrente.


Eu sinto que a SEFA é minha segunda família, me sinto acolhida e tenho um carinho enorme por todos os irmãos e guias.

Ser Falangeiro da Aruanda é ser solícito é estar disposto a sempre ajudar o próximo seja um assistente, outro médium ou a comunidade.”

Depoimento anterior: Cristiana Oliveira
Próximo depoimento: Janaína Lima

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Atividades de Julho

No mês de Julho tem festa no Arraiá da SEFA.

É a quinta edição do nosso Arraiá Incantado.


O evento tem como principal objetivo arrecadar fundos para que possamos investir na compra de um imóvel próprio, para que sirva de sede oficial do nosso Terreiro.

O Arraiá será realizado no dia 11 de Julho (sábado) - fora das dependências do Terreiro.
Endereço: Rua Irmã Zélia 41 - Vicente de Carvalho - Rio de Janeiro
Ponto de referência: Próximo à estação Marambaia do BRT Transcarioca

Lembrando que neste dia não haverá sessão na SEFA. Segue também o calendário de Julho para a SEFA Matriz e a SEFA Sampaio.


Informações: (21) 99266-3786 (Também no WhatsApp)

domingo, 21 de junho de 2015

Por isso somos Falangeiros da Aruanda

Relembrando a seção "Por isso somos Falangeiros da Aruanda" de Junho de 2014.


CRISTIANA DE OLIVEIRA


“Conheci a SEFA a convite de uma amiga. No início eu assistia às sessões, mas não ficava até o final. Com o passar do tempo fui me identificando e cada vez mais com os trabalhos da Casa. Até que senti em meu coração a vontade de fazer parte da corrente do terreiro.


Um momento muito feliz na SEFA foi a minha iniciação na casa. Mas o que mais me marcou foi conhecer a minha Cabocla, com quem eu nunca tive conhecimento do trabalho. Quando Dona Jupira riscou seu ponto foi emocionante para mim.


Eu tenho pela SEFA um sentimento de família, com erros e acertos que uma família tem. E com toda a dificuldade que aparece, a cada ano que passa, nós estamos lá firmes e fortes com toda a nossa fé. Cada obstáculo vencido une cada vez mais quem está dentro do grupo.


Ser Falangeiro da Aruanda é estar sempre aberto ao aprendizado; é vestir a camisa da casa em todos os momentos; é ter humildade, ter dedicação, colocar o seu coração e todo o seu esforço para o bem do próximo.”

Cristiana de Oliveira ingressou na SEFA em 25/06/2011, e hoje é Subcomandante Chefe de Terreiro, na Matriz Piedade.

Depoimento anterior - Thais Soares
Próximo depoimento - Ingrid Maia




domingo, 7 de junho de 2015

Briga de Lobos


Existe um provérbio indígena que diz que dentro de nós existem dois lobos, um do amor e outro do ódio, e ambos disputam o poder sobre nós. Qual lobo ganha essa disputa? Aquele que nós alimentarmos.

Pensando nisso podemos perceber que à nossa volta existem milhares de “lobos à solta” prontos para que lancemos as nossas iscas, para que eles possam se alimentar de nós. Alguns vêm mordendo aos poucos, outros nos caçam, nos prendem e nos devoram com uma ferocidade de quem está faminto há semanas.

Que lobos são esses? Os lobos da vaidade, da inveja, do egoísmo, do preconceito e tantos outros sentimentos pequenos que habitam o nosso ambiente terreno. Num terreiro de Umbanda, onde tudo devia ser diferente, esses lobos também estão à solta, prontos para atacar aquele irmão que se deixa enfraquecer por alguns sentimentos de raiva, de mágoa, e muitos outros que permitem a essas “feras”
se aproximarem de nós, e ir devorando toda a energia e equilíbrio que habita dentro de nós.

Mas aí muitos podem se perguntar: “Mas se estou dentro de uma Casa Espiritual, eu não deveria estar protegido?” Sim! E com certeza está. Talvez se estivesse afastado dela o estrago fosse ainda maior. Mas não adianta jogar a responsabilidade somente para a espiritualidade ou para os seus guias. É preciso fazer a sua parte.

E para os médiuns da Casa esse cuidado deve ser redobrado. Muitas vezes quando entramos em sintonia com esses “lobos” através de sentimentos alheios ao do amor e da caridade prevalecentes no terreiro, abrimos brechas para energias negativas, que não nos permitem perceber a ajuda que os nossos guias nos fornecem. E aí, é mais fácil ouvirmos a voz da raiva do que a do amor; é mais fácil pré-julgar do que buscar entender ou dialogar; é mais fácil sair da corrente se sentindo injustiçado do que buscar melhorar o seu interior.

Por isso, meus irmãos, lembrando o provérbio indígena, vamos sempre buscar o caminho da paz, da harmonia e do equilíbrio, para que essa disputa de lobos em nosso interior tenha sempre um final feliz.

CCT Cristiano Queiroz
Tupixaba da Seara Espiritualista Falangeiros da Aruanda
Publicado no Jornal "Nossa Seara" - edição 90 - Junho/2015

terça-feira, 2 de junho de 2015

Cuidado com as atitudes


Devemos ter muita precaução com nossas atitudes, com aquilo que falamos e pensamos. Se tomarmos atitudes impensadas, falarmos coisas sem passar pela censura de nossa consciência, correremos o grande risco de sermos injustos, ingratos e causarmos muita dor, tristeza e sofrimento a outras pessoas, especialmente para aquelas que muitas vezes deram o sangue por nós.

Nunca fale alguma coisa sem refletir muito. As palavras têm poder e força. Podem derrubar uma pessoa emocionalmente e moralmente. Depois que tivermos causado o estrago, ainda que venhamos a nos arrepender, o mal estará feito e chegará o dia de prestarmos conta daquilo que fizemos.


Ao tomarmos consciência das nossas atitudes poderemos vir a sentir remorso e não há sentimento pior. Por isso, cuidemos de nossas atitudes, das palavras que dirigimos a alguém, de como agimos com os outros. Não nos esqueçamos de que a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória. Trate a todos com amor, carinho e respeito e você será o maior beneficiado. Pense nisso!

Gotas de Paz


segunda-feira, 1 de junho de 2015

Atividades de Junho

Em nossa Escola Doutrinária o mês de junho é dedicado à irradiação de Xangô.

Xangô é a força espiritual que representa a Justiça Divina. Seu símbolo maior é o machado de duas faces, significando a Lei Maior de Deus, a causa e o efeito. Orixá da Justiça Divina, Xangô é o poder equilibrador de Oxalá, inabalável e rígido como uma pedreira.

Fiquem atentos às nossas atividades do mês de Junho.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

A difícil arte de envergar


Constantemente nos deparamos com a seguinte situação: um irmão de corrente bastante frequente, por um problema qualquer (pode ser trabalho, estudo ou mesmo família), para de vir às sessões do terreiro. Como dirigente, naturalmente busco entender os motivos e aguardo a situação se desenrolar. Mas por vezes o tempo passa e o médium acaba por se fazer tão ausente que começa a estar mais fora do que dentro da corrente. Procuramos entrar em contato para compreender o que está se passando novamente e ver se podemos ajudar. E o irmão, mesmo reafirmando sua vontade de permanecer na Casa e seu amor por ela, prefere se afastar, pois não está conseguindo conciliar a vida pessoal/profissional/acadêmica com o terreiro. Costumamos ouvir o discurso que para estar na tenda é para estar “direito”, “100%”, e como não consegue se dedicar do jeito que desejaria, opta-se pela saída.

A Casa religiosa acaba sendo a primeira a sofrer o “corte” nas prioridades. Como se, para um religioso, a sua crença não fosse tão basal para a sua vida como o seu relacionamento amoroso, a sua família, os seus amigos e a sua carreira. Uma religião é o ponto de equilíbrio de uma pessoa, quando bem utilizada; muitas das vezes, o cimento que falta para unir todos esses tijolos e construir uma vida firme e bem estruturada. Porém, infelizmente, para alguns é vista como mais supérflua do que outros compromissos. Ou tão imaculada que não pode ter falta alguma; logo, se não dá para ir a todos os trabalhos, prefere-se não ir a nenhum.

A grande arte nessa questão é saber envergar, e não quebrar. É encontrar o 44 entre o 8 e o 80. O exato ponto de equilíbrio para seguir adiante. Para uma Casa Umbandista, certamente é mais valioso ter um irmão de corrente que não vai a todas as sessões, mas quando vai o faz de coração, com total entrega e altruísmo; e que quando se ausenta busca saber como as coisas andam por lá; a ter um que apenas bate o seu ponto e pensa somente em si e nas suas próprias entidades.

Portanto, se você gostaria de ir a todos os trabalhos do seu terreiro mas não pode, não se abale. Converse com o dirigente, busque encontrar uma solução em vez de puramente se afastar. Uma vez ao mês, que seja, já é uma forma de manter a sua energia em movimento e o mínimo de integração com a Casa. E, assim que possível, busque retornar à sua frequência normal.

Quando falo em saber envergar, encontrar um equilíbrio, não vale somente para presença, mas também para uma série de coisas: na compreensão com os irmãos de corrente; no bom convívio com a assistência; no revezamento com o seu cônjuge caso haja alguma responsabilidade familiar; no entendimento das diferenças que cada um carrega consigo; entre muitas outras coisas.

O mais importante de tudo isso é buscarmos em nossa Umbanda o nosso manancial para sermos pessoas melhores. E um dos grandes desafios para isso é sabermos sermos mais maleáveis, tolerantes e equilibrados.

CCT Paulo Henrique Brazão
Morubixaba - Comandante da SEFA filial Sampaio

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Por isso somos Falangeiros da Aruanda

Há um ano atrás, quando comemoramos o sétimo aniversário da SEFA, o Jornal "Nossa Seara" informativo mensal de nossa Casa, lançou a seção "Por isso somos Falangeiros da Aruanda", com o intuito de apresentar aos leitores os irmãos do corpo mediúnico.

E é tão gratificante ver a história dos irmãos e a trajetória deles na SEFA que hoje, comemorando um ano de Seção, vamos fazer um "Vale a pena ver de novo" com todos os médiuns que participaram, mês a mês:

THAÍS SOARES


Fui trazida para a SEFA por uma amiga. Me identifiquei com a Casa e com o pessoal, mesmo sendo diferente do que eu conhecia de outros terreiros. Resolvi entrar.

Já no primeiro dia, parecia que eu já fazia parte da SEFA há anos. Foi muito bom!

Existem dois momentos que me marcaram na SEFA: a primeira vez que eu incorporei, e quando conheci o meu amor (Julio Henrique) e o nosso casamento no Terreiro.


Eu tenho pela SEFA sentimento de família, aquela que escolhemos. Nesses anos que estou no terreiro, eu só tenho a agradecer, pois sou muito feliz na Casa.


Para mim, ser Falangeiro da Aruanda é ser responsável pela corrente que escolhemos, fazer nosso trabalho com amor e companheirismo de irmãos, com a responsabilidade de saber o que tem que ser feito e para o que é feito. E fazemos isso respeitando, aprendendo e passando ensinamentos da nossa Casa e da nossa Umbanda a quem precisar.

Thais Soares ingressou na SEFA em 15/01/2011, e hoje é Subchefe de Terreiro. Quando escreveu este depoimento, no ano passado, ainda estava grávida. Hoje, Yan Henrique está com 11 meses.

Próximo mês - Cristiana de Oliveira

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Saravá os Pretos Velhos


No dia em que o povo brasileiro celebra mais um aniversário da Abolição da Escravatura, 13 de maio, a Umbanda rende suas homenagens aos Pretos Velhos, uma das linhas principais linhas espirituais de nossa religião. Mas qual a ligação tão forte que há entre os negros escravos e os espíritos que se apresentam no terreiro como os vovôs e vovós da Umbanda?

A História nos conta que, ao longo de três séculos, milhões de negros africanos foram capturados em suas terras e trazidos para o Brasil. Muitos deles sequer chegavam ao destino, falecendo nas precárias masmorras dos navios negreiros. Grande parte dos escravos não chegava a completar 30 anos de vida. Morriam de doenças, já que os negros não tinham acesso aos serviços médicos da época; morriam assassinados em perseguições ou castigos impostos por seus senhores; morriam até mesmo de “banzo”, depressão causada pela saudade que sentiam da terra natal e tudo que lá deixaram.

A aproximação da figura do escravo com a Umbanda se deu justamente por ser esta uma religião agregadora, genuinamente brasileira e síntese da construção de nossa nação: além dos índigenas, com sua pajelança e os brancos, com seus preceitos cristãos, os cultos africanos aos seus ancestrais e às forças da natureza, iniciados nas senzalas, evoluíram e contribuíram para a formação da nossa doutrina.

Os pretos velhos trouxeram consigo a pregação da humildade, da simplicidade e da serenidade; agregaram experiência e ensinaram os “zifios” a exercitar a paciência. Atravessaram preconceitos, como o da primeira incorporação registrada na fundação da Umbanda, em 15 de novembro de 1908, quando Pai Antônio, entidade de Zélio Fernandino de Moraes, foi classificado de “espírito atrasado” ao se manifestar em uma sessão espírita. Antes mesmo disso, toda e qualquer entidade que demonstrasse traços similares aos de um negro escravo, eram “convidados” a se retirar de tais sessões.

Como destaca o escritor Lourenço Braga, em artigo de 1942, a condição para o espírito ter luz é ter virtude, ser simples, bom, carinhoso, humilde, piedoso, e não ter ódio, inveja, orgulho, ciúme, maldade, vaidade, avareza, etc.

Como Deus é justo, nenhuma “raça” foi privilegiada com essa condição. Essas são amarras das quais é necessário se desprender e se “alforriar”, para conhecer a luz dos nossos abençoados pretos-velhos.

SALVE O DIA 13 DE MAIO - SARAVÁ OS PRETOS VELHOS!!!


DIA 17 - DOMINGO - GIRA FESTIVA EM HOMENAGEM AOS PRETOS VELHOS - 15h
Após a Gira teremos a distribuição da nossa tradicional feijoada dos Pretos Velhos

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Atividades de Maio

O mês de Maio é muito importante para os umbandistas, pois é a época em que louvamos os Pretos Velhos, grande força de nossa religião.
Acompanhem as atividades da Seara Espiritualista Falangeiros da Aruanda- SEFA Piedade e também da SEFA Sampaio.
Informações: (21) 99266-3786 - WhatsApp

segunda-feira, 2 de março de 2015

Atividades de Março

No mês de Março comemoramos os 95 anos da primeira incorporação do Caboclo Mirim. Que o nosso Mestre continue nos guiando nos ensinamentos da Escola da Vida.

Programam-se para as atividades do Mês de Março na Matriz (Piedade) e na filial (Sampaio).


domingo, 1 de março de 2015

Homenagem ao Rio de Janeiro


Seara Espiritualista Falangeiros da Aruanda nasceu na cidade do Rio de Janeiro, com sua Matriz no bairro de Piedade, e a nossa filial SEFA Sampaio

Parabenizamos a nossa cidade, que completa 450 anos com as bençãos de nosso Pai Oxalá, que no alto de seu Corcovado abre os braços para ela todos os dias, e para todos que vivem aos pés do Redentor.

Rio de Janeiro, que também recebe as bênçãos do Padroeiro São Sebastião, nosso Pai Oxossi; cidade de muitas belezas, mas também de muitos problemas a serem resolvidos. Santuário da natureza, onde praias, cachoeiras, fauna e floras milenares convivem com o progresso do século XXI. Mas quem vive aqui nunca deixa de amar este lugar, seja o carioca de nascença ou o carioca de coração.

Homenagem da SEFA à nossa Cidade Maravilhosa!!!

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Dia de Iemanjá


No mês de Fevereiro celebramos uma das forças da Umbanda mais cultuadas, não somente por umbandistas ou candomblecistas, mas pelo povo brasileiro de fé em geral: Iemanjá.

Conhecida como a mãe do Orixás pela tradição africana Iorubá, sua energia está concentrada nos mares, sendo ela considerada a rainha dos oceanos. O Brasil, talvez por ter uma costa marítima tão extensa e milhares de povos que vivem da pesca e dos produtos que o mar nos dá, sempre teve essa proximidade com Iemanjá.

De fato, o culto a Iemanjá tem se tornado cada vez mais popular, sendo comum as procissões terrestres e marítimas, pois muitos pescadores são devotos da Iabá. Esse culto é mais evidente principalmente nos estados do Rio de Janeiro, berço da Umbanda, e da Bahia, santuário do Candomblé, onde o culto à Iemanjá se mistura com as homenagens que a igreja católica faz a Nossa Senhora das Candeias, cuja data é comemorada no dia dois deste mês.

Saravá nossa Mãe Iemanjá! Odociaba!

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Atividades de Fevereiro

Atenção, queridos irmãos!

No mês de Fevereiro teremos um pequeno recesso, devido ao período de Carnaval. Mas lembramos que a Casa não fecha no período da Quaresma.


Destaque também para o nosso evento beneficente - 2º GRITO DE CARNAVAL DA SEFA, dia 08. Toda a renda será revertida o terreiro.


Informações: (21) 99266-3786

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

O Poder da palavra


São muitos os irmãos que chegam a um terreiro de Umbanda em busca de uma orientação, na maioria das vezes, em forma de consulta com alguma das entidades. O que se explica é que os irmãos precisam estar atentos àquilo que eles precisam ouvir, e nem sempre é o que eles querem ouvir.
     Aos médiuns, nossos mentores espirituais sempre alertam também para o cuidado com tudo que deve ser dito. Afinal, somos médiuns conscientes ou semiconscientes. Isso porque muitos médiuns ainda não atentaram para o poder que a palavra tem, seja ela falada ou escrita.
      A palavra pode agregar ou separar, fortalecer ou enfraquecer, pode ser doce ou amarga. E isso não depende da palavra a ser dita ou escrita. Depende do que o orador ou escritor carrega consigo ao colocar determinada palavra.
    Certa vez ouvi dizer que a palavra não é independente. E é verdade. A palavra sempre vai depender das cargas emocionais que colocamos no momento em que a dissemos ou escrevemos. Logo a mesma palavra pode externar um sentimento de amor, de admiração, de fraternidade e respeito; mas se mudarmos a nossa carga emocional (e consequentemente nosso padrão vibratório) essa mesma palavra pode vir cheia de raiva, de rancor, de ciúme, de inveja. E o que vai ficar impresso não é a palavra, mas a carga emocional que foi carregada nela quando dita ou escrita.
      Então por que usamos a palavra sempre para expressar nossas insatisfações, ou para apontar o erro dos outros? Quando estamos satisfeitos, poucas vezes agradecemos ou elogiamos alguém. É fato. Os filhos de fé estão acostumados a olhar o mundo apenas pelo seu ponto de vista, mas se esquecem que a nossa visão física é extremamente limitada.
   A palavra deve ser o resultado de um equilíbrio entre pensamento e sentimento, antes de ser escrita o falada. Mas nem sempre fazemos esse exercício. E o resultado disso recairá sobre nós mesmos. O filho que reclama de tudo, esbraveja sem pensar, vai criando um casulo de energias densas e negativas no qual ele mesmo vai se recolher. E o pior, só vai atrair para si outros irmãos que estejam no mesmo padrão vibratório, seja encarnado ou desencarnado.
       Portanto, antes de falar ou escrever algo para alguém, ou sobre alguém, pense e repense quantas vezes forem necessárias. Pois suas palavras podem quebrar um vaso que não mais se consertará. E quando chegarem a um terreiro de Umbanda, venham sempre em busca de boas vibrações, para que, a cada palavra dita, essas vibrações ecoem por toda a corrente. Isso trará um bem estar para todos os irmãos.
                Amor – essa é a palavra da salvação.

CCT Cristiano Queiroz

Tupixaba da Seara Espiritualista Falangeiros da Aruanda


terça-feira, 20 de janeiro de 2015

A energia de Oxossi


Na Umbanda, entendemos que a força dos Orixás está presente nos elementos da natureza. Sendo assim, quando pensamos em Oxossi, logo nos remetemos à energia das matas, das florestas, das plantas e ervas. A flora e a fauna em equilíbrio harmônico para oferecer ao homem aquilo que de melhor elas têm.
Na fauna e na flora encontramos o alimento, a energia, a cura para os nossos males físicos e espirituais. A força de Oxossi é transformadora, e revigorante, impulsiona os filhos de fé no caminho que eles trilham na terra. Por isso é identificado como o “caçador”, pois a caça nada mais é do que os objetivos dos filhos na vida terrena. Para conseguir a sua caça é preciso planejamento, concentração, disciplina. E tudo isso se atribui a Oxossi. A energia de Oxossi propicia o alimento material e o alimento espiritual na eterna busca da evolução do espírito.
Por isso Oxossi é o Orixá regente das falanges de Caboclos e Caboclas. Essas entidades atuam no terreiro de Umbanda de forma séria, disciplinada e doutrinadora. Oxossi é o despertar da consciência para o aprendizado, seja nos filhos de fé encarnados ou nos espíritos desencarnados na continuidade da sua escala de evolução. Com uma postura forte e vibrante os caboclos manipulam a energia das matas para trabalhar na saúde e no equilíbrio espiritual dos filhos de fé, cortando correntes negativas, se assim os filhos se permitirem.
Saravá a força das Matas! Saravá a força de Oxossi! Saravá toda a corrente de Caboclos!

CCT Cristiano Queiroz

Tupixaba da Seara Espiritualista Falangeiros da Aruanda

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

O Retorno do trabalho


O trabalho mais prazeroso no terreiro de Umbanda é poder proporcionar o mínimo de conforto espiritual para os irmãos. O bem estar de todos é a maior recompensa do médium que labuta na seara umbandista. Está certo que, quando se trabalha na caridade, não se espera recompensa nenhuma.
       Mas existe sim a gratificação natural de ouvir de alguns irmãos que estão se sentindo melhor graças ao trabalho de nossa corrente mediúnica. Isso não é para nos envaidecer, mas nos dá a consciência da importância que o nosso trabalho tem para o irmão que chega ao nosso terreiro em busca de apoio espiritual.
     Não estamos vendendo nenhum tipo de milagre, nem garantindo que os problemas do assistente desaparecerão da noite para o dia. Tudo vai depender do grau de auxílio que o irmão necessita, do quanto ele se empenha na sua fé para receber os benefícios da providência divina, e se ele realmente se faz merecedor.
       Então, trabalhemos para transmitir os fluidos benéficos a todos, sem distinção. E que ele possa realmente chegar a todos, de acordo com a necessidade de cada um. Sabemos que a Umbanda nos dá o caminho para trilhar, mas não vai fornecer a solução como um passe de mágica. É preciso evoluir para receber os benefícios do Astral. Mas toda vez que um assistente sai do terreiro melhor do que aqui chegou, nos dá uma enorme sensação de dever cumprido. É a caridade que se faz na simplicidade da Umbanda, como ela tem que ser.

CCT Cristiano Queiroz
Tupixaba da Seara Espiritualista Falangeiros da Aruanda

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Senhor do Bonfim da união


Hoje em Salvador, na Bahia, acontece uma das mais tradicionais festas do Brasil, e um grande exemplo de sincretismo religioso: a Festa do Senhor do Bonfim.
Segundo a História, a imagem de Nosso Senhor do Bonfim foi trazida para o Brasil por Theodózio Rodrigues de Faria, em 18 de abril de 1745.
O templo para abrigar a imagem começou a ser construído em uma colina da Fazenda Monte-Serrat, na península do Itapagipe, em Salvador. Em 1754, a parte interna da Igreja do Senhor do Bonfim foi finalizada e as imagens transferidas para lá em procissão, onde foi celebrada missa solene. 
A lavagem da Igreja teve início em 1773, quando os integrantes da "irmandade dos devotos leigos" obrigaram os escravos a lavarem a Igreja como parte dos preparativos para a festa do Senhor do Bonfim, no segundo domingo de janeiro, depois do Dia de Reis.
Com o tempo, os escravos, adeptos do candomblé, passaram a identificar o Senhor do Bonfim com Oxalá, e a lavagem da igreja tornou-se uma forma de reverenciar os orixás. As filhas e mães de santo vestiam-se de branco (cor que representa Oxalá), e faziam celebrações ao orixá durante os trabalhos.
Ao perceber que os escravos cultuavam os orixás, a Arquidiocese de Salvador, então, proibiu a lavagem na parte interna do templo e transferiu o ritual para as escadarias e o adro.
Durante a tradicional lavagem as portas da Igreja permanecem fechadas. As baianas despejam água de cheiro, um preparado com ervas, nos degraus e no adro, ao som de toques e cânticos em louvor ao Senhor dos Orixás.
Com o passar dos anos, a festa foi se tornando cada vez mais popular, atraindo devotos tanto do catolicismo quanto do candomblé, e hoje é considerada a segunda maior festa popular da Bahia, perdendo somente para o Carnaval.
Famosa por congregar adeptos do catolicismo e do candomblé - que rendem as homenagens a Oxalá - a festa do Bonfim tem conseguido a cada ano reunir cada vez mais representantes de diferentes religiões.
Até os trios elétricos, que tradicionalmente desfilam nas ruas de Salvador no Carnaval, chegaram a participar da festa, mas a partir de 1998 a circulação dos trios foi proibida, pois estava tirando as características da festa.
Que Pai Oxalá, Nosso Senhor do Bonfim, abençoe todos os filhos de fé!
Epa babá!!!