Cada vez mais as mulheres conquistam seu espaço na sociedade, em funções que imaginávamos ser destinadas “somente para os homens”. Hoje em dia muito se fala sobre empoderamento feminino, mesmo que essa expressão seja alvo de muitas opiniões opostas e polêmicas.
A luta das mulheres pelos seus direitos ganhou importância e uma data oficial, comemorada em 08 de março. A escolha da data, porém, tem na História um episódio trágico. Neste mesmo dia, no ano de 1857, as operárias de uma tecelagem de Nova Iorque, nos Estados Unidos, entraram em greve ocupando a fábrica, em reivindicação à redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias, que recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, em seguida, começaria um incêndio. Cerca de 130 mulheres morreram queimadas.
Desde que foi decretado oficialmente o Dia Internacional da Mulher, em 1910, várias foram as conquistas delas na luta contra os tabus do machismo e do preconceito. Apesar disso, a realidade ainda está longe do ideal. O número de casos de violência contra a mulher ainda muito alto, mesmo com as delegacias especializadas em atendimento ao público feminino. Segundo a superintendente de Direitos da Mulher da Secretaria Estadual de Direitos Humanos, Cecília Teixeira Soares, todos os dias uma mulher morre vítima da violência doméstica no Estado do Rio de Janeiro.
A MULHER NA UMBANDA
Dentro da nossa Umbanda seguimos os ensinamentos de Jesus Cristo, nosso Médium Supremo, de que somos todos iguais perante ao Pai, colocando o homem e a mulher no mesmo patamar. Independentemente de gênero, todos nós somos espíritos em evolução.
Na SEFA é notória a predominância do sexo feminino no corpo mediúnico. Da totalidade de médiuns da SEFA dois terços são de mulheres, que desempenham importantes papéis nas diversas funções ritualísticas da Casa. Há alguns anos atrás esse número era bem mais equilibrado, sendo 50% para cada gênero.
“Acredito que as mulheres têm um dom especial de trabalhar o seu lado intuitivo, o chamado sexto sentido. Talvez seja isso que se reflete no terreiro hoje em dia”, considera o CCT Cristiano Queiroz, Tupixaba da SEFA. As nossas irmãs de fé, em muitos casos, precisam administrar o seu lar, seu trabalho e ainda levar consigo a missão mediúnica nas atividades do terreiro. Mas nem por isso elas se deixam derrotar. Ao contrário, demonstram coragem e capacidade de superar obstáculos.
Hoje, em nosso terreiro, temos mulheres como Subcomandantes Chefes de Terreiro, tomando conta do Cerimonial, ajudando na curimba, seja cantando ou até mesmo batendo no tambor, tanto na Matriz quanto nas Filiais. Essa demonstração de dedicação ao terreiro e à Umbanda deve servir de exemplo, não só para outras mulheres, mas também para qualquer irmão de fé, independentemente de gênero.
Amei tudo o que li aqui.
ResponderExcluirObrigado pelas palavras e pelo carinho, querida irmã.
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